CHARLES DODGSON, também conhecido como Lewis Carroll, não gostava muito de viajar, o que faz suas anotações em uma viagem que ele levou, para Berlim em 1867, ainda mais divertido. Em particular, há uma passagem sobre o que ele chama de princípio principal da arquitetura berlinense que sempre ficou preso na minha memória:
Onde quer que haja espaço no chão, coloque um grupo circular de bustos em pedestais, em consulta, todos olhando para dentro - ou então a figura colossal de um homem matando, prestes a matar ou matando (o tempo presente é preferido) um fera; Quanto mais piquetes a besta tem, melhor - de fato, um dragão é o correto, mas se isso é além do artista, ele pode se contentar com um leão ou um porco. O princípio da morte dos animais foi realizado em todos os lugares com uma monotonia implacável, que faz com que algumas partes de Berlim pareçam um matadouro fóssil.
Eu lembrei esta passagem freqüentemente nos últimos anos quando pensava em Washington, DC. E voltou à mente depois que Kevin Drum transmitiu as últimas reclamações sobre o novo memorial de Martin Luther King. Primeiro, o memorial foi criticado pelos ecos do Realismo socialista do estilo adotado pelo escultor chinês, que cortou os dentes sobre um monte de Mao. Para ser sincero, não recebi as críticas; Nunca consegui ver muita diferença entre o realismo socialista e o tedioso monumentalismo da arte patriótica mais americana. Homens corajosos olhando para a distância. De qualquer forma, o último problema é que os designers da escultura pensaram que uma das citações do Sr. King fazia um elogio apropriado, mas era muito longo para caber bem no lado da estátua, então eles a editaram. Depois de uma crítica feroz, eles agora vão descartar a versão truncada e colocar tudo em questão, em letras menores.
Eu não acho que as palavras das pessoas devem ser editadas quando são literalmente gravadas em mármore. E gostaria que o comitê memorial tivesse encontrado um jeito mais artisticamente criativo para recordar o Sr. King do que colocar uma grande estátua dele olhando fixamente na distância. Mas a questão mais importante do que se é possível encaixar as palavras do Sr. King em seu memorial é se é possível encaixar um memorial para cada figura principal e evento no processo em curso da história americana em Washington, DC.
Acho que a resposta é não. Há muitos culpados na devolução de grande parte de Washington em uma cidade desonesta, feia e sem personalidade. E em alguns bairros, os últimos 20 anos viram o impulso na direção oposta. Mas o impulso implacável para sempre mais memorials é definitivamente parte do problema. Não houve um interessante ou culturalmente significativo construído desde o Memorial dos Veteranos do Vietnã no início dos anos 80. O memorial FDR é estranho. O memorial da segunda guerra mundial é pomposo, vazio de idéias e militarista; Se os outros rapazes tivessem ganhado, provavelmente eles teriam construído algo que parecia muito parecido. O princípio da "besta-matança" nunca foi tão grande coisa americana, mas como um Washingtoniano nativo, pensei que o sentimento de "abate de fóssil" descreve muito bem algumas partes da cidade.
O que precisamos é uma moratória sobre novos memorials em Washington, DC. Ligue para um Memorialtorium. A capital da nossa nação não tem escassez de memorials. O que tem é uma escassez de bairros multiusos habitáveis com escala humana que preservam a impressão digital da história real; não a história falsa de um memorial para algum líder idealizado, mas a história vivida dos edifícios reais e das paisagens de ruas em que nossos pais e avós cresceram. Para ver o que Washington parecia quando era uma cidade pequena mais ou menos normal na No final do século XIX e início do século XX, e do que se tornou desde então, confira o incrível blog arquitetônico "The Ruined Capitol", que penso que escrevo a palavra "capital", mas contém uma incrível variedade de paisagens perdidas em contraste com a sua corrente de paixão equivalentes.
